55ª Bienal de Veneza

A Bienal de Veneza (55ª edição da Esposizione Internazionale d'Arte - La Biennale di Venezia) acontece entre 1º de junho e 24 de novembro de 2013, nos Giardini, no Arsenale e em vários locais ao redor da cidade italiana. Intitulada O Palácio Enciclopédico, propõe-se a indagar sobre o domínio da imaginação. Interroga, por meio da arte, sobre o destino das "imagens interiores em um mundo assediado por imagens exteriores". A curadoria é de Massimiliano Gioni,
O Palácio Enciclopédico está instalado no Pavilhão Central (Giardini) e no Arsenale, formando um único itinerário, com obras abrangendo todo o século passado, ao lado de várias novas comissões, incluindo mais de 150 artistas de 37 países. Com 88 participações nacionais também serão exibidos, entre estes, 10 países que estão participando pela primeira vez.
Colagem - Bauhausmachine (2010) de Odires Mlászho
O projeto, Biennale Sessions está de volta em 2013, para Universidades e Academias de Belas Artes, que serão fornecidos com condições favoráveis para uma visita de três dias para grupos de pelo menos 50 pessoas que compõem alunos e professores. Além disso, a Bienal vai organizar um programa de encontros sobre arte, entre as quais uma série de conversas com o ator Marco Paolini, e quatro eventos sobre os temas do mito dos artistas autodidatas.



O Brasil na Bienal
A representação oficial brasileira na mostra, com curadoria do venezuelano Luis Pérez-Oramas, leva a Veneza, segundo o curador, as produções de significativos artistas brasileiros contemporâneos (há controvérsias). O Pavilhão Brasileiro, localizado nos Giardini, deve organizar sua presença através de uma estrutura "constelar", procedimento já experimentado na Bienal de São Paulo. Ancoram a mostra os artistas Hélio Fervenza (Sant'Ana do Livramento, 1963) e Odires Mlászho (Mandirituba, 1960), convidados a produzir obras inéditas para a exposição. Conforme aponta Pérez-Oramas: "Ambos são artistas que empreenderam uma densa produção, sustentada por um esforço sistemático de inteligência formal e cujas obras, complexas e ricas, merecem uma recepção mais estudada por parte da crítica contemporânea. Suas obras, pouco conhecidas fora do Brasil, serão sem dúvida revelações para o público internacional". Outros brasileiros participam da Bienal, fora do pavilhão nacional, convidados pelo próprio curador da Bienal para integrar a mostra principal. São os artistas, Paulo Nazareth, Tamar Guimarães e Arthur Bispo do Rosário (1910-1989).
A mais antiga das grandes mostras internacionais de arte, a 55ª  Bienal de Veneza oferece, a cada dois anos, uma grande exposição coletiva e dezenas de pavilhões nacionais. O pavilhão do Brasil, por sua vez, construído em 1964 no espaço mais prestigiado do evento italiano, os Giardini, é o lugar onde o próprio país escolhe e expõe artistas que a cada nova edição o representam. Desde 1995, a responsabilidade por essa escolha foi outorgada pelo governo Brasileiro à Fundação Bienal de São Paulo, reconhecimento da grande importância da instituição - a segunda mais longeva no gênero em todo o mundo - para as artes visuais do país.

A Santa Sé vai ser um país na Bienal de Veneza

O Vaticano terá pela primeira vez um pavilhão na mais antiga e importante bienal de arte do mundo. Reconhecido como Estado soberano, terá um pavilhão nacional no Arsenal, entre os 88 países que terão representações oficiais na mais importante e antiga bienal de artes plásticas do mundo. O Vaticano entregou ao fotógrafo tcheco Josef Koudelka a missão de trabalhar o tema intitulado "Creation, De-Creation and Re-Creation" e encomendou trabalhos a três artistas plásticos italianos. A instalação do pavilhão do Vaticano custou cerca de 750 mil euros (R$ 2 milhões), valor inteiramente coberto por patrocinadores corporativos italianos.

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