Lasar Segall
– 1919 - Retrato de Homem Óleo sobre tela – 70 x
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A edição
inaugural do mais
tradicional salão de arte do Brasil ocorreu em
1993, no Jockey Club de São Paulo. Ao tratar o mercado de arte como importante
fator na preservação do patrimônio cultural, o Salão de Arte e Antiguidades, como foi nomeado inicialmente, desde
suas origens, atribuiu aos bens culturais um papel de destaque e obteve o
dinamismo necessário para sustentar sua própria existência. Nas edições
seguintes, estabeleceu um intercâmbio entre os antiquários do Mercosul e
adquiriu abrangência nacional e internacional, também com galerias de arte
entre os expositores.
O
segundo Salão foi montado em uma magnífica residência da Rua Venezuela, no
elegante bairro dos Jardins, cedida por Ivani e Jorge Yunes (conhecido
colecionador e amante das artes). Antes de se mudar definitivamente sua sede
para o Salão Marc Chagal, no Clube A
Hebraica, em São Paulo ,
o evento ainda foi realizado no Clube Paineiras. Durante esses primeiros anos o
Salão se consolidou como um espaço onde se realizam grandes negócios envolvendo
obras de arte, e a fundadora Ariane Elkins
Juliani, passou a ter a companhia de Vera Chaccur Chadad na organização do
evento.
Em 1998, já sediado no Clube A
Hebraica, a 5ª edição do Salão de Arte e
Antiguidades inaugurou o segmento de mostras especiais com Brasil Imperial. O público do Salão, que
crescia a cada ano, já se habituava a apreciar obras de artistas consagrados
como Franz Post, Aleijadinho, Valentin, Renoir, Portinari, Di Cavalcanti e
Chagall, entre outros, além de mobiliário de época e preciosos objetos de arte.
Joalherias passam a fazer parte do evento.
Tomie Ohtake
– 2012 - Imensidão Azul Acrílica sobre tela – 150x150 cm
Obs.: No projeto, n –
P12-01
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Inaugurando nova década
O
Salão começa a década de 2000 com diversos eventos paralelos e 75 expositores
mostrando - e também vendendo - o melhor da arte antiga, moderna e contemporânea,
antiguidades e joias da mais alta qualidade. São profissionais de São Paulo,
Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia e
Pernambuco, além de convidados especiais. Em sua maioria, o Salão apresenta
peças inéditas. Trata-se de um acontecimento catalisador de expectativas e
propostas do setor. Nesta 7ª edição, o número de galerias participantes
aumentou para 29, confirmando uma tendência que vinha tomando forma nas últimas
edições. A Livraria Cultura também participou da feira com um stand de livros
de arte e para relaxar, os visitantes encontraram abrigo nas mesas do The Place, do Coffe Shop. do Bar à Vin,
da Boulangerie, do Pain de France.
A 8ª edição apresentou 90 expositores,
entre antiquários, galerias e joalherias. A ambientação e cenografia foram um
show à parte. Nesta edição foi inaugurada a Sala
Audemars Piguet, uma exposição que contou a história dos famosos e
conceituados relógios desta marca, até os dias de hoje. Esta mostra já tinha
percorrido vários países, sempre a convite de museus, e chegou ao Brasil
através do Salão. Uma outra sala especial apresentou obras do jovem pintor e
escultor espanhol Juan Diego Miguel, considerado um vanguardista pela
utilização de diferentes materiais. Seus trabalhos faziam sucesso na Europa e
EUA. Uma exposição também inédita no País. Cerca de 20 mil visitantes, entre
brasileiros e estrangeiros, passaram pelo Salão.
O IX Salão de Arte e Antiguidades,
realizado entre os dias 17 e 25 de agosto de 2002, recebeu 85 expositores de oito
estados brasileiros, que ocuparam 115 estandes no Clube A Hebraica. Milhares de
pessoas vindas de várias partes do Brasil e do mundo visitaram a mostra. Sempre
organizado por Ariane Elkins Juliani e Vera Chaccur Chadad, o IX Salão trouxe
um acervo de raras e importantes obras de arte moderna e contemporânea, além
das mais recentes criações de design em jóias. As Salas
Especiais, dedicadas a segmentos específicos, combinaram a produção artística
brasileira e convidados especiais da Europa. “Garimpo Brasil”, com curadoria de
Maria Alice Milliet, resgatou as raízes do País da arte antiga à moderna.
“O Salão é movido por um empenho geral em
resgatar e descobrir, que se renova e se fortalece a cada edição. E o
resultado, como não poderia deixar de ser, é uma mostra harmoniosa de
qualidade, memória e identidade”, analisou a organizadora Ariane Juliani. A
Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) foi a entidade
beneficiada pelo IX Salão e recebeu integralmente a renda arrecada na
bilheteria durante os nove dias do evento. “Estamos pelo segundo ano
consecutivo em parceria com a AACD, por se tratar de uma instituição que
desenvolve um importante trabalho de reabilitação e reintegração social”,
afirmou Vera Chaccur Chadad.
10 anos do Salão
Comemorando uma
década reunindo a essência do antiquariato e da arte moderna e contemporânea, a
décima edição do Salão de Arte e Antiguidades aconteceu entre os dias 17 e 24
de agosto de 2003, no Salão Marc Chagal
do Clube A Hebraica, em
São Paulo. Já consolidado no mercado como referencial do
setor em toda a América Latina, o evento apresentou 90 expositores do Brasil e
convidados internacionais, entre antiquários, galerias de arte e designers de
jóias.
As
organizadoras do salão garantiam que “um passeio pelos seus corredores – a área
total é de 3,5 mil m2 – proporcionava uma viagem instantânea a diversas épocas,
escolas e estilos, seja no mobiliário, nos objetos raros vindos de todos os
cantos do planeta ou nas telas de artistas consagrados”.
Com
o apoio cultural da Secretaria de Estado e Cultura, da Secretaria Municipal da
Cultura e do jornal “O Estado de São Paulo”, o Salão teve toda a renda
(inclusive a da bilheteria), integralmente revertida para a AACD – Associação
de Assistência à Criança Deficiente.
Nesse
ano o Salão de Arte e Antiguidades teve como antiquário convidado Luis Alegria,
de Portugal e as galerias James Goodman / Lang Fine Art, de Nova York, Maman /
Moscatelli e Roberto Andrada, ambas de Buenos Aires e Galeria Sur, de
Montevidéu. Como sempre acontece, foram criadas várias salas especiais, entre
elas uma que mostrou a Arte Mineira. Outra atração foi o restaurante do X Salão,
transformado em um autêntico engenho de cana-de-açúcar do século XVIII.
Conjunto
escultórico em madeira policromada e dourada com mãos,
pés e rostos
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Elegância e sofisticação
Com algumas
modificações importantes em relação à última edição, o XI Salão de Arte e
Antiguidades de São Paulo foi marcado pela elegância, sofisticação e sucesso de
vendas. As organizadoras do evento deram mais uma mostra de competência
realizando um grande evento, com salas de arte, palestras e leilões de livros,
documentos e moedas raras.
O Clube A
Hebraica recebeu mais uma vez, antiquários, galeristas e joalheiros do Brasil e
do exterior. Nesta edição ficaram marcadas a mostra inédita Expoentes da Arte Popular Brasileira,
com curadoria de Paulo Vasconcelos; a Sala Especial China Milenar – Brasil Hoje,
com curadoria de Pedro Hiller e a Sala Especial Clube Casa Vogue, criada por Sig Bergamin.
Em 2004, imponentes
coleções da China Milenar e da Arte Popular Brasileira conviviam harmoniosamente
nas Salas Especiais. Para contribuir com as comemorações dos 450 anos de São
Paulo, o Salão reuniu também uma coleção de
telas produzidas a partir de fotos do lendário fotógrafo Militão Azevedo, nas
décadas de 40 e 50. Vale ainda lembrar a homenagem prestada à artista plástica
Amélia Toledo, por seus 50 anos de trajetória.
Entre os
expositores internacionais convidados estiveram presentes Luis Alegria e o
Palácio do Correio Velho, ambos de Portugal e a Galeria Sur, de Montevidéo, no
Uruguai. Uma atração à parte foram os leilões de livros raros e papéis antigos
da La Mansarde Casa
de Cultura e da Fólio Livraria Antiquária, que levaram ao público obras e
objetos capazes de agradar o mais exigente dos colecionadores.
O já tradicional
Salão de Arte e Antiguidades teve a
sua 12ª edição em 2005, no Clube A Hebraica, entre os dias 13 e 21 de agosto.
Na sua apresentação do catálogo oficial do salão, o Diretor da Pinacoteca do
Estado, Marcelo Mattos Araújo destaca que "A realização do Salão, em cada
uma de suas edições, significa, para a cidade de São Paulo, e para todo nosso
país, um grande momento de vida cultural. Para mim, como diretor da Pinacoteca
do Estado, neste ano em que o mais antigo museu de arte da cidade comemora o
seu primeiro centenário de atividade, é um grande privilégio poder saudar esta
iniciativa em sua décima segunda edição, que confirma assim seu pleno êxito e
sucesso. E concluí: "Experiência inesquecível de prazer, o Salão de Arte e
Antiguidades se transformou em um verdadeiro ponto de encontro de toda a
comunidade artística, proporcionando um diálogo extremamente oportuno e
necessário entre experts e interessados, cumprindo um papel formador e social
da mais alta relevância."
O
XII salão homenageou dois colecionadores importantes dentro do cenário nacional
- Domingos Giobbi, importante conhecedor de arte brasileira; e Ricardo
Brennand, que criou em Pernambuco o Instituto Brennand, tornando acessível ao
público as significativas peças de sua coleção. No total, foram 115 estandes ocupados por 80 expositores, além de três Salas Especiais – exposições temáticas organizadas
anualmente para o evento
Itamar Julião
Onça Escultura em madeira 52 x 80 x 122cm
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Serviço
Endereço: Rua
Dr. Alberto Cardoso de Melo Neto, 115. Pinheiros. - São Paulo/SP
12 de agosto
(19h) - Cerimônia de abertura e coquetel beneficente.
De 13 a 18 de agosto de 2013
Horários:
Terça a Sexta-feira das 15h às 22h / Sábado das 13h às 21h / Domingo das 13h às
20h
Acesso
facilitado para deficientes físicos
Mais
informações: www.salaodearte.com.br
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