Maquete da “montanha russa” |
O mentor da idéia original, Alexander Menchikov, protegido do czar Pedro I, exigia uma construção que fosse à altura da realeza, com jardins bem cuidados, fontes e esculturas pelo pátio externo e riqueza e bom-gosto no interior dos salões. O grande palácio foi tomando forma, e, com o passar dos anos, decoradores, pintores, escultores e tapeceiros se revezaram para dotá-lo de beleza. Em 1743, o Oranienbaum tornou-se oficialmente residência de verão da família real. Na época, chegava a contar com 2.500 servos trabalhando em suas dependências, para bem servir aos seus moradores e convidados. Depois, com as sucessivas trocas de senhores, o grande palácio passou por incontáveis adaptações de arquitetos contratados para atender aos mais exigentes desejos.
Fachada do Grande Palácio |
Ainda no século XVIII foi construído o mais expressivo pavilhão do palácio, também chamado, bem a propósito, de Montanha-Russa. Sua linha de arquitetura seguia o estilo europeu, e o bloco media trinta metros de altura no setor principal, com quatro montanhas de vinte metros enfileiradas. Como num parque de diversões, os nobres russos entravam num carrinho e desciam e subiam as montanhas sem precisar de ajuda de tração, pois a altura delas era suficiente para promover a força necessária. Infelizmente, o pavilhão foi destruído durante as sucessivas guerras, só restando aos visitantes de Lomonosov apreciar o grande palácio e a parte frontal desse último pavilhão. A Montanha-Russa, só em maquete.
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