O triunfo do detalhe (E depois, nada) mostra de acervo do
MASP
com 60 obras de grades artistas dos últimos cinco séculos
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(E depois, nada)
Mostra de acervo do MASP com 60 obras de grandes artistas
dos últimos cinco séculos.
A mostra O triunfo do detalhe (e depois, nada) é dividida em
três seções, em que cada uma se refere a um momento específico da arte, que
retratam a mudança da valoração do detalhe como elemento da concepção
artística. Nas palavras do curador, "durante largo período a arte foi,
primeiro, a arte do detalhe, de reproduzir o detalhe ou criar detalhes
imaginários. O sentido da arte estava não raro no detalhe, um dos indícios
fortes do valor do artista. Seguiu-se um período em que o detalhe começa a
dissolver-se, e com ele toda a pintura; e, depois, um terceiro tempo em que sai
de cena".
Serão expostas 60 obras entre obras icônicas, e outras em
busca de novos caminhos, permitem um exercício essencial em arte: vê-las sempre
desde outra perspectiva. Tendo entre os destaques, trabalhos de Monet, van
Gogh, Cézanne, Velázquez, Tiziano, Frans Hals, Picasso, Regina Silveira e Leon
Ferrari.
Informações Gerais: MASP - A partir do dia 01 de Novembro,
no 2º andar, Galeria Georges Wildenstein
Fato Aberto: O desenhono acervo da pinacoteca do estado
A Pinacoteca do Estado de São Paulo apresenta, a partir do
dia 21 de Novembro, a exposição, Fato aberto: o desenho no acervo da Pinacoteca
do Estado. O titulo da mostra foi inspirado em um texto de Mário de Andrade
intitulado Do desenho. Segundo ele, o desenho é "uma transitoriedade e uma
sabedoria" e que ele é "por natureza, um fato aberto".
Composta por cerca de 140 obras, a mostra tem como objetivo
apresentar ao público um grupo de desenhos do acervo da Pinacoteca, reunidos ao
longo dos seus mais de 100 anos de história e raramente expostos. A exposição
contará com obras sobre papel de mais de 60 artistas, o mais antigo, de autoria
de Henry Chamberlain, data de 1820 e o mais recente, de Alex Cerveny, de 1991.
Outros artistas da seleção incluem Wesley Duke Lee, Pedro Américo, Artur
Barrio, Vicente do Rego Monteiro, Mira Schendel, Helio Oiticica, Victor
Meirelles, Frans Krajcberg, Ivan Serpa, Flavio de Carvalho, Cildo Meireles e
Benno Treidler.
Fato aberto: o desenho no acervo da Pinacoteca do Estado é
apresentada em quatro eixos temáticos, distribuídos ao longo das salas de
exposições temporárias do segundo andar do museu, que são: Mapear o mundo, o
desenho como ponto de partido para a compreensão do mundo, a tentativa de
entender o mundo a partir do traço sobre o papel; Corpo e personalidade, a
intimidade possibilitada pelo meio do desenho para o espelhamento do corpo e da
personalidade, retratos, tipos, sugestões do corpo; Os prazeres do ócio, os
desenhos produzidos em momentos de ócio e/ou que reproduzem a sensação do ócio.
O rabisco de artistas, e o desenho de telefone; e Convite ao raciocínio, o
desenho como exercício mental e intelectual, produzindo/reproduzindo
narrativas, significações, conceitos e modos de pensar.
Informações Gerais: Pinacoteca do Estado de São Paulo -
Praça da Luz, 2 - São Paulo, SP
Brutalidade Jardim
Raquel Garbelotti - Puxadinho (Cobogó), 2013.
Tijolo de maquete e argamassa. 14,3 x 13,7 cm
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A galeria Marília Razuk apresenta, desde o dia 30 de
outubro, a exposição Brutalidade Jardim, sobre o processo de formação da
sociedade brasileira, a partir da importação de uma cultura europeia e sua
adaptação ao "novo mundo". A exposição tem curadoria de Kiki
Mazzucchelli, responsável por mostras como Mitologias por SP, no MAM, e A
Séance for Geometry, na Madoxx Gallery,
em Londres, Hüseyin Bahri Alptekin, no Sesc Pompeia, entre outras. E trará
obras dos artistas Adriano Amaral, Alexandre Canonico, Ana Luiza Batista, Clara
Ianni, Debora Bolsoni, Fabio Gurjão, Johanna Calle, Jorge Pedro Núñez, José
Bento, Laercio Redondo, Maria Laet, Marlon de Azambuja, Mauro Cerqueira, Raquel
Garbelotti, Renata Bandeira e Rodrigo Matheus.
O título da exposição "Brutalidade Jardim" faz
parte de um verso do romance Memórias sentimentais de João Miramar (1924), de
Oswald de Andrade, popularizado pela canção de Gilberto Gil, Geléia Geral
(1968). A exposição constrói um núcleo poético capaz de unir obras de conceitos
e formas distintas que partilham de uma mesma sensibilidade e enunciam os
aspectos contraditórios da formação brasileira, a partir do embate "entre
a força desorganizadora da natureza tropical e a vontade racionalista da
arquitetura", afirma Kiki. "Arquitetura e natureza funcionam aqui
como uma espécie de alegoria dessas forças opostas de organização e caos que
caracterizam nosso processo de formação cultural", completa a artista
plástica.
A junção do legado da arquitetura europeia e da herança
negra e indígena, que deu origem a uma escola brasileira de vanguarda do
neoconcretismo, também é abordada pela curadora na exposição. Segundo ela,
"a tradição artística geométrica (de origem européia) no Brasil deu origem
a um desdobramento único com o Neoconcretismo, agregando o dado temporal,
participativo e sensorial ao abstracionismo geométrico".
Informações Gerais: Até 30 de novembro na galeria Marilia
Razuk - Rua Jerônimo da Veiga 131 - SP
Cazuza mostra sua cara
O museu que já recebeu a obra de Fernando Pessoa, Guimarães
Rosa e Rubem Braga, entre outros, recebe agora, pela primeira vez, um letrista
da música popular e não um escritor, 'apenas'. "Esperamos com isso nos
aproximar ainda mais do público", reforça Hugo Barreto, secretário-geral
da Fundação Roberto Marinho.
Montada no primeiro andar do Museu até o dia 23 de fevereiro
de 2014, a
mostra apresenta Cazuza como um dos expoentes da canção popular, que soube unir
a tradição escrita à oral, fazendo a poesia circular livremente do livro para a
música.
Informações Gerais: Museu da Língua Portuguesa: Praça da
Luz, s/nº, Centro São Paulo – SP
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