Thaís Campos –
Interina
Do Ukyio-ê a Yayoi Kusama
Aberta ao
público no dia 25 de fevereiro, na Galeria Deco, a exposição "Do Ukyio-ê a
Yayoi Kusama" discute o uso da gravura na arte japonesa, e percorre desde
o período da era do Edo até a atualidade. Com obras de quatro séculos em uma
exposição, a mostra ocorre em parceria com a Musashino Art University,
(Tóquio/Japão). A antiga Escola de Arte Imperial do Japão reúne obras originais
criadas por mestres japoneses dos séculos XVIII e XIX, final da era Edo (nome
antigo de Tóquio), exibidas ao lado de produções contemporâneas de destacados
artistas japoneses e nipobrasileiros, tais como Yayoi Kusama, Kazuo
Wakabayashi, Takashi Fukushima e James Kudo, entre outros. Alameda Eduardo Prado,
723, c. 13 - São Paulo. Tel. (11) 2679-6721.
Esculturas no Parque da Luz
O Parque da
Luz, também conhecido como Jardim da Luz, abriga uma exposição de longa duração
com esculturas que integram o acervo da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Na
área de aproximadamente 113 mil m² , cerca de 50 esculturas estão expostas,
entre elas obras de Victor Brecheret, Leon Ferrari, Amílcar de Castro, José
Resende, Marcelo Nietsche e muitos outros. O parque foi criado como horto
botânico por uma Ordem Régia da Coroa Portuguesa em 19 de novembro de 1798,
sendo aberto ao público em 1825 como Jardim Botânico, já no período do Brasil
Imperial, tornando-se o primeiro espaço de lazer da população paulistana. Em
1981, o parque foi tombado como patrimônio histórico.
"Entre dois Mundos - Arte
Contemporânea Japão-Brasil"
Artistas
contemporâneos japoneses e brasileiros compõem a exposição "Entre Dois
Mundos - Arte Contemporânea Japão-Brasil", com curadoria de Emanoel
Araujo, no Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura. A
mostra nasceu de um intercâmbio cultural São Paulo-Tokyo, do departamento de
pesquisas de pintura japonesa da Universidade de Arte Musashino, que promove
exposições, residências artísticas e workshops, em que os artistas trazem a
arte tradicional para o mundo contemporâneo.
Este programa
foi escolhido para ser o projeto internacional de intercâmbio da Universidade
de Arte Musashino (Kodaira City, Tokyo), que abrange estudos de Pintura
Japonesa, Escultura, Pintura a Óleo, Design de Comunicações Visuais, Fashion,
Desenho Industrial, Decoração, Craft Design (trabalhos em madeira, metal,
cerâmica, têxtil e vidro).
Procurado
pelo artista Futoshi Yoshizawa, ex-aluno da Universidade de Musashino, o Ateliê
Fidalga acolheu o projeto. Em seguida, o curador e escultor Emanoel Araujo
aceitou realizar uma mostra de artistas contemporâneos dos dois países, no
Museu Afro Brasil. A exposição reúne 12 brasileiros, seis nikkeis e 13
japoneses.
"Na
escolha dos artistas brasileiros, pensamos na obra e como ela poderia dialogar
com a tradição e a cultura japonesas, de uma maneira muito aberta, nada
literal. Quando os artistas começaram a mandar as imagens das obras, vimos que
os trabalhos são muito monocromáticos e têm uma harmonia", informa Sandra.
A artista exemplifica
as aproximações: "Carla Chaim dialoga com a arte geométrica brasileira,
mas também com o origami. O trabalho de Margarida Holler é super-orgânico,
muito corpóreo, mas remete a uma paisagem, entre a abstração e a figuração, com
um fazer muito meditativo. Ding Musa faz uma instalação com tijolos e espelhos,
uma reflexão sobre a imagem e uma ideia de infinito, de repetição".
Os artistas:
Brasileiros: Albano Afonso, Carla
Chaim, Carlos Nunes, Ding Musa, Felipe Cama, Fernando Velázquez, Flávio Cerqueira,
Laura Gorski, Luiz Telles, Margarida Holler, Reginaldo Pereira e Sandra Cinto.
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