Impressionistas no CCBB

Edgar Degas - Danseuses montant un escalier

Impressionismo: Paris e a modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d'Orsay de Paris, França

Detentor da mais importante coleção de obras impressionistas, o Museu d'Orsay é um dos mais visitados museus do mundo. Pela primeira vez, 85 obras de seu acervo cruzarão o Atlântico para aportar no Brasil, na exposição Impressionismo: Paris e a modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d'Orsay de Paris, França. A exposição apresentará um panorama detalhado da pintura impressionista e pós-impressionista. Co-organizada pelo Museu d'Orsay e pela Fundación MAPFRE, a mostra, vai de 4 de agosto a 7 de outubro de 2012, no CCBB de São Paulo, e de 22 de outubro de 2012 a 13 de janeiro de 2013, no CCBB do Rio de Janeiro. 

 
Vincent Van Gogh - La salle de danse à Arles
Impressionismo: Paris e a Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d'Orsay de Paris, França tem a "cidade luz" como a principal estrela. Capital moderna por excelência, Paris atraiu os maiores artistas do século XIX, que pintaram sua paisagem, seus lugares e sua vida sob diferentes perspectivas. Atraídos ou repelidos pelo seu magnetismo, a cidade motivou a expressão artística de Claude Monet, Vincent Van Gogh, Jules Lefebvre, Edouard Manet, Paul Gauguin, Pierre-Auguste Renoir, Toulouse-Lautrec, entre outros. A exposição reúne alguns dos trabalhos desses pintores: por um lado, aqueles cuja temática está ligada ao crescimento da cidade, a vida moderna, os caminhos de ferro e as estações; por outro, estão representadas obras que surgiram a partir de uma reação a este movimento, a fuga da cidade em busca de ambientes bucólicos.
A exposição reúne seis módulos, sendo três deles dedicados à vida da cidade: "Paris: a cidade moderna", "A vida urbana e seus autores" e "Paris é uma festa" apresentam a vida urbana marcada pela construção de grandes boulevards, mercados, jardins públicos, cafés, óperas e bailes. Aqui estão as cenas e vistas do rio Sena e da catedral de Notre-Dame de Paris, retratadas por Pisarro e Gauguin, as cenas da vida burguesa retratadas por Renoir; o cotidiano mundano das prostitutas, em quadros como Femme au boa noir, de Toulouse-Lautrec; e as bailarinas de Degas e as plateias dos cabarés e teatros representadas em La troisième galerie au théâtre du Chatelet, de Félix Vallotton.
Pierre-Auguste Renoir - Jeunes filles au piano
Os outros três módulos - "Fugir da cidade", "Convite à viagem" e "A vida silenciosa" - mostram os trabalhos de artistas que escaparam do ritmo acelerado de Paris para uma vida calma e reservada. Entre os artistas que buscaram a tranquilidade do campo como forma de inspiração estão Claude Monet, que se mudou para Argenteul, no interior da França, e depois para Giverny. Van Gogh decidiu seguir para Arles, com a finalidade de formar uma colônia de artistas; Gauguin e Émile Bernard foram viver na Bretanha; e Cezanne voltou a Aix-en-Provence para redescobrir a luz. Já um grupo de artistas do movimento Nabi (palavra que significa "profeta", em hebraico e árabe) escolheu privilegiar o universo interior, delicado à leitura, à música e à vida em família.
A mostra Impressionismo: Paris e a Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d'Orsay de Paris, França tem curadoria de Caroline Mathieu, conservadora chefe do Museu d'Orsay, Guy Cogeval, presidente do Museu d'Orsay, e Pablo Jiménez Burillo, diretor geral do Instituto de Cultura da Fundación MAPFRE, e trará ao Brasil um conjunto inédito de obras emblemáticas do Impressionismo, que dará ao público a possibilidade de entender e conhecer melhor um dos mais importantes movimentos artísticos do século XIX. Esta exposição organizada com obras do Museu D'Orsay, conta com a colaboração científica do Museu D' Orsay e da Fundación MAPFRE.
"Trata-se do maior projeto da história do CCBB. É a nossa maior ação na área cultural e será um marco", afirma Marcos Montoan, gerente do CCBB São Paulo.

Claude Monet - La gare Saint-Lazare
Para o diretor de marketing do Banco do Brasil, Hayton Jurema da Rocha, trazer ao Brasil uma exposição dessa magnitude, acessível ao público, é motivo de orgulho para a instituição. "Acreditamos que ao realizar a exposição com obras-primas da história da arte, contribuímos para o reconhecimento e visibilidade do Brasil no exterior como potência econômica e cultural."
"Ao longo dos últimos 22 anos, o CCBB apresentou grandes mostras internacionais e Impressionismo: Paris e a Modernidade, Obras-Primas do Acervo do Museu d'Orsay de Paris, França, marca mais um capítulo de grandes realizações da nossa história. A mostra chega ao Rio de Janeiro no momento em que a cidade brilha no cenário mundial de grandes eventos e também comemora o destaque nas artes plásticas por abrigar a exposição de maior público em todo o mundo em 2011, segundo o ranking internacional da The Art Newspaper", conta Marcelo Mendonça, gerente do CCBB Rio de Janeiro.
 Edouard Manet - O Tocador de Pífaro
A realização dessa exposição, sem precedentes na história cultural brasileira tem o apoio do Ministério da Cultura, por intermédio da Lei Rouanet e só foi possível graças à idealização da Fundación Mapfre e do Museu d'Orsay, ao patrocínio do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre, do Banco doBrasil e da BBDTVM, e ao apoio da Cielo e da Brasilprev. A promoção é da Rede Globo.

Em outubro de 2011, depois de anos de trabalho, o Museu d'Orsay abriu novos espaços que reconfiguraram a história do Museu e de suas coleções. Por outro lado, Pablo Jiménez Burillo, diretor geral do Instituto de Cultura da Fundación Mapfre, sente grande satisfação por ter contribuído na configuração desse projeto, que trará grande projeção internacional para o Centro Cultural Banco do Brasil.
Paul Cézanne - Nature morte à la soupière
"É uma honra para o Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre participar como patrocinador de uma iniciativa dessa grandeza. Além de reconhecermos a magnitude da exposição, entendemos que a arte está diretamente ligada à democratização do conhecimento e traz às pessoas a importância da reflexão", diz Marcos Ferreira, presidente do Grupo Segurador Banco do Brasil e Mapfre.
A organização da mostra está a cargo da Expomus, empresa brasileira que atua há mais de 30 anos no mercado cultural, escolhida pela direção do Museu d'Orsay e pela Fundación Mapfre para trazer a mostra ao Brasil. Segundo Maria Ignez Mantovani, diretora da Expomus, "essa exposição é um dos mais desafiantes projetos internacionais já realizados no Brasil; é muito estimulante para a Expomus coordenar este projeto, que encerra uma operação profissional de excelência. Sem dúvida, estamos consolidando um novo patamar no cenário internacional, em que o Brasil se destaca na realização de exposições de grande porte, graças ao seu profissionalismo e ousadia na conquista de novos públicos para a arte".

Claude Monet - Le bassin aux nymphéas, harmonie verte
Sobre o Museu d'Orsay
É um dos mais importantes museus do mundo, dedicado à arte do século XIX e, sobretudo, ao movimento Impressionista, que deu origem à Arte Moderna. O museu funciona dentro da gare d'Orsay, na margem esquerda do Sena, criada originalmente em 1900, por ocasião da Exposição Universal. O projeto da estação foi elaborado pelo arquiteto Victor Laloux, em 1898, levando em conta a posição central que a estação ocuparia no trajeto ferroviário e a elegância do bairro - uma construção próxima ao Louvre e à Légion d'Honneur. Em 1986, o museu d'Orsay abriu suas portas ao público. Em 25 anos, recebeu mais de 70 milhões de visitantes. Em outubro de 2011, depois de 2 anos de renovação, o Museu d'Orsay proporciona novos espaços para o público, dinamizando a história do Museu e de suas coleções.

SERVIÇO

Impressionismo: Paris e a
Modernidade, Obras-Primas
do Acervo do Museu d'Orsay
de Paris, França
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro
São Paulo - SP
4 de agosto a 7 de outubro de 2012
Agosto - Terça a domingo - 9h às 22h
Setembro: Terça a domingo, das 10h às 22h
Atendimento a grupos agendados: 7h às 10h
Informações: (11) 3113-3651 / 3113 – 3652

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