Destaques

A Relíquia Contemporânea
O jornal A Relíquia completa 13 anos, idade que corresponde à adolescência, em plena atividade, e, portanto, contemporânea. A Relíquia, desde a sua fundação, vem dando espaço à arte contemporânea, tanto que, já em seu primeiro número, publicou artigo sobre novos artistas e, no segundo, matéria sobre exposição de arte contemporânea no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro. Sempre manteve colunas sobre arte contemporânea, primeiro com Ledy, depois com George Racs, e atualmente as coluna InformArte, São Paulo Arte & Estilo e Destaques tratam da arte contemporânea. Além disso, em toda edição, é publicada alguma matéria sobre arte contemporânea. A repetição da palavra "contemporânea" aqui é proposital.
A palavra 'Relíquia' é definida como: "Coisa preciosa e mais ou menos antiga, à qual se dedica grande estima" , mas, também implica: "guardar uma coisa como relíquia, guardá-la cuidadosamente." . Significa, então, que uma obra de arte recente, se preciosa, única ou valiosa, pode ser considerada uma relíquia. Entretanto, alguns mal-informados ligam o título 'A Relíquia' somente a coisas antigas, o que está errado.
A Relíquia é e sempre foi contemporânea. O problema (que não é nosso) é que o jornal analisa a arte contemporânea com olhar crítico, visando exatamente descobrir qualidades e tentar determinar quais das obras ditas contemporâneas possuem qualidades e sobreviverão ao tempo, e, consequentemente, garantir ao comprador o retorno do seu investimento, ou, no mínimo, que ele não veja o seu dinheiro virar poeira. Não quero ser repetitivo, mas toda arte já foi contemporânea. Então, voltemos no tempo, não precisa ir muito longe: há 15, 20 anos atrás. Quantas dessas obras, ditas contemporâneas, sobreviveram, valorizaram-se ou, pelo menos, mantiveram o seu valor de mercado? 10%? No máximo, 20%. Significa, então, que aqueles compradores dos 80% restantes não tiveram retorno no investimento.
Existe qualidade na arte contemporânea? Claro que existe! Mas, como em todas as épocas, é preciso cuidado na escolha, na hora de comprar, para não embarcar numa bolha que possa estourar.
Sobre a arte contemporânea, escreveu o professor livre-docente da Universidade de São Paulo (USP), Celso Fernando Favaretto: "[...] a reflexão sobre o que pode ser denominado 'contemporâneo' na arte não apresenta uma figura clara, com âmbitos plenamente definidos, é simplesmente um campo de efeitos. Pode, então, falar-se em um espaço de contemporaneidade" . Esse espaço pode ser  entendido como "um feixe descontínuo, móvel, a se exercer na tensão com os limites da modernidade, interessado na compreensão e superação desses limites" , não havendo assim "uma diferença evidente entre o trabalho moderno e o trabalho contemporâneo, válida por si;  há, isto sim, démarches distintas agindo 'dentro' e 'fora' deles" .
Para encurtar a história, enquanto as artes mais antigas ou modernas podem ser entendidas, analisadas e explicadas, a maioria das obras de arte contemporânea cai naquele simplismo de se "comprar o que está na moda" ou, ainda, de se "gostar e comprar". Ou não!

1, 2. Koogan/Houaiss / 3, 4. BRITO, Ronaldo. O Moderno e o Contemporâneo.



SP Arte 2011
Na Feira Internacional de Arte de São Paulo, mais uma vez, com exceção das publicações do SP Arte e do lançamento de uma nova revista, a única publicação (periódica) atualizada a ser distribuída no evento, foi o contemporâneo jornal A Relíquia. No espaço da Livraria da Travessa (todos os compradores de livros de arte recebiam um exemplar), nos stands da maioria das galerias e lounges. A matéria de capa, sobre o grupo TATE, agradou a todos. A Tate Modern é ou não é contemporânea?

No lounge do SP Arte, A Relíquia flagrou a equipe de Dag Saboya Leilão de Arte. Da esquerda para a direita: Alessandra e Fernando Saboya, Roberto Castelli, Dagmar Saboya e Luiz Sérgio.

“Número místico, mágico, o treze tem muitos significados, mas ninguém ignora que para completar treze anos de existência (um ser humano, uma árvore, uma empresa, um casamento, qualquer coisa), é preciso muita coragem, persistência, competência e, sobretudo, a flexibilidade necessária para enfrentar os acidentes de percurso e a intransigência na manutenção da qualidade. Parabéns merecidos ao valente jornal que só poderia chamar-se "A Relíquia"... (LMG)

O antiquário baiano Itamar Musse circulando na Feira Internacional de Arte de São Paulo


Na sua suite do Hotel Atlante Plaza em Recife, na praia de Boa Viagem, o antiquário brasiliense Pedro Arruda comemorou os seus bem vividos 65 anos, prometendo intensificar a sua atuação no antiquariato brasileiro, para a satisfação daqueles que gostam de colecionar objetos de arte e peças raras e valiosas.


Encontro em São Paulo
Um elegante jantar em São Paulo reuniu colecionadores e antiquários. Na foto, a partir da esquerda: Ruth Grieco, Francisco Eduardo Pereira da Cunha, Paulo Roberto de Souza e Silva, Dagmar Saboya e Sylvia de Souza Aranha

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