Depois de passar por Brasilia, a exposição "O Imaginário do Rei - Visões sobre o universo de Luiz Gonzaga", com curadoria de Bené Fonteles, desembarcou no MNBA. São desenhos, gravuras, telas, esculturas, indumentária, objetos, livros, fotos, e instrumentos que compõem um retrato (ou releituras, pelas mãos de alguns artistas) quase completo de um dos músicos mais conhecidos de nosso país.
Esta exposição é uma homenagem coletiva de sessenta artistas de todas as regiões do país, dentro das comemorações do Ano Luiz Gonzaga com uma rica e diversificada iconografia sobre a vida e obra de Gonzagão, como o artista pernambucano era mais conhecido. A mostra reúne além das mais de 160 obras de arte criadas - quase todas especialmente para a mostra em várias técnicas e linguagens de expressão. Já tendo sido vista por mais de 200 mil pessoas, a mostra passou por Recife(PE), Salvador(BA), Fortaleza(CE), João Pessoa(PB) e Brasília(DF). Fica em cartas no Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro até 24 de fevereiro de 2013.
Vieira da Silva no MAM
Uma exposição de Maria Helena Vieira da Silva no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro durante o Ano Portugal no Brasil é quase como o nascer do sol: não pode não acontecer. A parceria com a Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva de Lisboa foi determinante para a reunião e viabilização das obras e para a montagem desta foto biografia focando no período de permanência da artista nesta cidade entre 1940 e 1947. "Reunir trabalhos que cobrem cinco décadas de produção nos permitiu apresentar ao público carioca o desenvolvimento de sua trajetória e a constante renovação de sua linguagem pictórica. O embate entre figuração e abstração acompanhou a construção de sua poética, colocando dentro de um universo muito pessoal, às vezes lírico, às vezes trágico, aspectos relevantes da pintura do pós guerra - momento de maturidade de sua linguagem" - escreveu Luiz Camillo Osorio, Curador do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Segundo o curador, as pinturas Vieira da Silva produzem uma atmosfera densa, cortada por uma dinâmica trama de planos que se movem expandindo diagonalmente o espaço. É um movimento ritmado, que sabe mobilizar o olhar sem ser nervoso. Como observou Agustina Bessa-Luís em seu livro sobre a amiga, "o ritmo é mais do que inteligência; é uma confiança cega no impossível, mas continuamente devassada pelas pequenas informações do objectivo, do necessário." Suas cores não são alegres, mas graves, atravessadas por uma subjetividade onde se combinam encantamento e dilaceramento. A mostra fica em cartaz até Fevereiro de 2013.
Recife homenageia Ranulpho
O marchand Pernambucano Carlos Ranulpho, titular da renomada Ranulpho Galeria de Arte, foi agraciado na Câmara Municipal do Recife, com a medalha do Mérito José Mariano, pelos inestimáveis serviços prestados a Cultura.O Autor da proposta foi Vereador Inácio Neto.
Ranulpho recebendo a medalho do vereador Inácio Neto |
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