São Paulo: Arte & Estilo


Por Nara Alves

Atelier Subterrânea faz 3ª edição da mostra Instâncias do Desenho

Obra de Gabriel Netto
Os seis artistas do coletivo independente do Atelier Subterrânea, de Porto Alegre, exibem um recorte de sua produção na capital paulista no mese de julho, na Galeria Logo. Fotos, esculturas e desenhos ocuparão as salas 2, 3 e o subsolo da galeria paulistana, depois de passar pela Casa de Cultura Mário Quintana, na capital gaúcha, e na Escola de Artes Visuais do Parque Lage, no Rio de Janeiro. O Atelier Subterrânea, criado em 2006, é gerido pelos artistas Adauany Zimovski, Gabriel Netto, Guilherme Dable, James Zortéa, Lilian Maus e Túlio Pinto.
Galeria Logo, até 28/07/2012 , terça a sábado, das 11h às 19h. Rua Artur de Azevedo, 401 - Cerqueira César - São Paulo-SP. Tel: 11 3062 2381.

"Alguma coisa acontece no meu coração", por Raphaelle Faure-Vincent

A galeria Imago Aliança Francesa recebe a mostra "Alguma coisa acontece no meu coração", da artista farncesa Raphaelle Raure-Vincent, na capital paulista. Com cerca de 10 obras, a exposição foi concebida e pensada para interagir com o espaço arquitetônico da galeria e valorizar os vitrais do casarão. Nas obras, Raphaelle propõe aos visitantes o olhar poético e crítico sobre o espaço urbano e objetos encontrados pelas ruas da cidade, além de imagens e lembranças de seus passeios pelo bairro da Pompéia.
Galeria Imago Aliança Francesa, de até 14/07/2012. Segunda a sábado das 9h às 21h (no dia 14 até as 12h). Alameda Ministro Rocha Azevedo, 419 - Cerqueira César - São Paulo-SP. Tel:11 3062 9339. http://www.aliancafrancesa.com.br/

Arquitetura, arte e educação na exposição "Território de Contato"

Com curadoria de Abílio Guerra e Marta Bogéa, a exposição "Território de Contato" promove uma discussão sobre arquitetura e arte no Sesc Pompéia, em São Paulo. Dividida em três módulos, a exposição apresenta projetos de um arquiteto revelados por meio de maquete, desenhos e fotografia. Também exibe obras que permitem a aproximação e o confronto entre as duas poéticas. A exposição conta com uma equipe de educadores para realizar visitas com grupos agendados. Sesc Pompéia, até 05/08/2012. Terça a sábado das 9h30 às 21h (Domingos e feriados até as 18h). Tel: 11 3871 7700. http://www.sescsp.org.br/sesc/

Esculturas de madeira descartada de Bia Dória

No universo da arte contemporânea sustentável, a artista Bia Dória expõe suas esculturas feitas a partir de madeira descartada ou morta em sua galeria, projetada por João Amentano. A artista utiliza resíduo de floresta certificada, restos de madeira recolhidos de fundos de rios, hidrelétricas, raízes recolhidas em áreas degradadas e pedras. Além da preocupação com a matéria-prima, Bia Dória procura respeitar as formas dos resíduos. Após a produção na madeira ou pedra, a artista reproduz a peça em bronze ou mármore.
Galeria Bia Dória, Segunda a sexta, das 10h às 18h (sábados até as 14h). Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1.802 - Jardim América - São Paulo-SP. Tel: 11 30630572. www.galeriabiadoria.com.br

Papéis Estrangeiros: gravuras da coleção MASP
Esta exposição é a sequência de outra, dedicada aos papéis brasileiros da Coleção MASP, também no campo da gravura, em 2011, e marca uma atenção do museu para com esta arte, expressa em exposições como as séries completas de Goya (2007); Desenhos espanhóis do Século 20 (2008); Primeiro Expressionismo alemão (2008); O mundo mágico de Marc Chagall (2010) e Uma semana de bondade, de Max Ernst, apontada pela APCA como a Melhor Exposição Internacional de 2010. Até 28 de outubro de 2012.
Sobre Gravuras, escreveu Teixeira Coelho, curador do MASP. “A impressão de uma imagem sobre placa de barro, pedaço de papel ou tecido foi um dos primeiros recursos de expressão e informação estética -- senão de massa, pelo menos do maior número possível. Foi pela gravura, como pelo desenho, que, antes da fotografia, se tomava conhecimento de alguma notável obra de arquitetura, alguma comentada pintura ou paisagem insólita. E, depois do desenho, foi pela gravura que os artistas puderam expressar-se sem as restrições dos meios mais caros como a pintura. Esta, quando surgiu, revelou-se espetacular, pelas cores e pelo acabamento. Contudo, a gravura manteve seu prestígio junto aos artistas pela liberdade de expressão que permitia, a maior depois do desenho, e pelas possibilidades de experimentação (com os novos recursos da lito, água-tinta, serigrafia etc)”. Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - MASP - Avenida Paulista, 1578 - São Paulo SP. Telefone 11 - 3251-5644. Horários: terças a domingos e feriados, das 11h às 18h. Quintas das 11h às 20h.

Releases e sugestões para esta coluna: areliquiasp@gmail.com

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