Magrite






 Aberta ao público n último dia 28 de setembro, a exposição Magritte: The Mystery of the Ordinary, 
1926-1938 (Magritte: O Mistério do Comum), no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova Yorque, teve, na abertura para convidados, a presença do editor de A Relíquia. Reunindo cerca de 80 pinturas, colagens e objetos, juntamente com uma seleção de fotografias, periódicos e trabalho comercial, a mostra oferece uma nova visão de identidade de René Magritte (1898 - 1967) como um pintor moderno e artista do surreal.
Les amants (Os amantes), 1928 - óleo sobre tela 54 x 73,4 cm

   Essa exposição, co-organizada pelo MoMA, pela The Menil Collection de Houston e pelo Instituto de Arte de Chicago é a primeira a se concentrar exclusivamente na fase surrealista da obra de René Magritte, criador de algumas das mais extraordinárias imagens do século XX. A partir de 1926, Magritte criou pinturas que, em suas palavras, "desafiam o mundo real", e em 1938 concluiu um momento histórico e biográfico significativo, pouco antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial. O foco central da exposição se dirige para os temas do período mais criativo e experimental na prolífica carreira do artista. Deslocamento, transformação, metamorfose, "nomes errados" de objetos, e a representação das visões em estados de semivigília estão entre as táticas inovadoras de Magritte na criação de imagens durante esses anos essenciais.


O modelo vermelho, 1935
- ost 72 x 48,5 cm
   Na apresentação do catálogo ricamente ilustrado, que acompanha a exibição, Glenn D. Lowry, diretor do MoMA, Josef Helfenstain, diretor da Coleção Menil, e Douglas Druick, presidente do Instituto de Arte de Chicago, falam sobre o artista e a exposição. Destacam que entre 1926 e 1938 René Magritte foi pioneiro em um enfoque radicalmente novo, não acadêmico, da pintura figurativa. Antes, ele experimentou estilos abstratos; depois se impôs a tarefa de fazer, segundo suas próprias palavras, "objetos comuns gritarem alto", e trabalhos criativos que poderiam "desafiar o mundo real." Por volta de 1938 - 13 anos depois dessa aventura memorável - ele libertou um importante aspecto que realçou suas próprias realizações como um pintor surrealista.
O falso espelho, 1929 - ost 54 x 80,9 cm
 





 Aexposição Magritte: The Mystery of the Ordinary, 1926-1938 explora a evolução da visão do artista durante esse tempo. Ela investiga as principais estratégias que Magritte usou para "desfamiliarizar" o familiar, incluindo deslocamentos, isolamentos, metamorfoses, "confundindo" objetos, e representando imagens vistas em diferentes situações. Assim sendo, a exibição revela os vários caminhos que a arte de Magritte nos força a reconhecer, com imagens claramente legíveis, realisticamente representadas, demonstrando a importância do seu desenvolvimento durante esse período.
   Os organizadores da mostra há muito tempo se dedicam à arte de René Magritte. O MoMA foi o primeiro grande museu americano a adquirir obras do artista para sua coleção, coincidentemente com a inclusão de Magritte na notória exposição Fantastic art, Dada, Surrealism de 1936-1937, promovida por Alfred H. Barr Jr. Três décadas depois, em 1965, o MoMA apresentou uma grande retrospectiva de Magritte, que inspirou o artista a visitar os Estados Unidos pela primeira vez. Ele participou da abertura da exposição em Nova Yorque e viajou até Houston, Texas, para encontrar seus grandes patrocinadores e amigos, John e Dominique de Menil. A fundação Menil posteriormente bancaria de forma generosa o projeto do catálogo de Magritte, e sua coleção pessoal se tornou a base do acervo da Menil Collection que hoje só é rivalizada pelo Royal Museums of Fine Arts de Bruxelas, Bélgica.
Art Institute of Chicago também vem dando suporte através dos anos. Já por volta de 1950, Chicago era bem conhecida como a cidade dos colecionadores surrealistas, e os trabalhos de Magritte fizeram parte de exposições de grupo no Museu, desde 1949.  Voltado para esse objetivo, em 1966, o museu abrigou a retrospectiva René Magritte organizada pelo MoMA. Desde aquela época o Art Institute of Chicago adquiriu muitas telas importantes de Magritte, particularmente aquelas pertencentes à conhecida coleção surrealista de Edward James. O prospecto de apresentação dessas pinturas, ao lado das do MoMA e de Menil, inspirou a realização dessa mostra. As principais obras das três instituições parceiras compõem essa exposição de Magritte, além de importante cessão de obras do Royal Museums .
Invenção Coletiva, 1935 - ost 73 x 116 cm

Os anos surrealistas essenciais de Magritte (1926-1938)
   No dia 20 de novembro de 1938, com 40 anos de idade, René Magritte fez uma importante palestra autobiográfica intitulada A linha da vida, na Antuérpia, Bélgica. Entre as principais abordagens da palestra estava seu próprio envolvimento com o surrealismo, ao qual ele se referia muitas vezes direta e indiretamente em "A Linha da vida".
A Condição Humana, 1933 - ost 100 x 81 cm
   Segundo Anne Umland, Stephanie D'Alessandro e Josef Heifenstein, autores da introdução Magritte's essential surrealist years do catálogo, apesar do reconhecimento definitivo quanto à  importância de sua histórica relação com o surrealismo, as primeiras contribuições de Magritte ao movimento ainda são bastante desconhecidas, assim como as características especiais de seus esforços criados sob o signo do surrealismo, começando com o trabalho que ele produziu em 1926 e 1927 para sua primeira exposição individual em Bruxelas, e concluindo em 1938 com o ano da "Linha da vida". A deflagração da Segunda Guerra Mundial no ano seguinte marcou uma cisão. A Guerra provocou nele e no movimento uma mudança irrevogável.
   A exposição atual retorna aos anos básicos surrealistas de Magritte, focalizando um olhar histórico específico nos trabalhos que ele produziu entre 1926 e 1938. O objetivo é avivar o entendimento contemporâneo de seu empreendimento. Quais são as características do trabalho de Magritte que o identificam como um surrealista? Como seu trabalho de 1926-1938 se compara ao surrealismo de outros grandes pintores, tais como Joan Miró, Max Ernst e Salvador Dalí? O que faz Magritte único?
   Apesar do vocabulário figurativo, ao lado da tradicional característica dos materiais escolhidos - pintura a óleo e tela - e sua técnica denominada  "acadêmica" pelos críticos, que levaram alguns a considerarem Magritte como um retrógado, a base do trabalho criado nesse período inovador de treze anos revela que não é esse o caso. Uma investigação dessas pinturas mostra que seu famoso estilo mortiço e a abordagem do assunto - a antítese, em muitos aspectos, ao Dalí brilhante, com as superfícies reluzentes e imagens alucinatórias - foi parte de uma prática de desconstrução metódica, objetivando uma calculada dúvida sobre os sistemas de representação, tanto verbal como visual, e de maneira que permaneçam totalmente distintas.
Antes de 1927, Magritte era conhecido (e, na verdade, mais para desconhecido) como um artista gráfico e um pintor estilizado, com pinturas pós-cubistas que demonstravam que ele havia absorvido as lições anti-ilusionistas do "avant garde". Sua primeira exposição individual, apresentada na Galerie le Centaure, em Bruxelas, de 23 de abril a 3 de maio de 1927, introduziu um René Magritte dramaticamente diferente. Incluía 49 pinturas e 12 "papiers collés", criados entre janeiro de 1926 e abril de 1927. Essas obras testemunham a decisão deliberada de Magritte para introduzir em suas pinturas, segundo o artista, "objetos com todos os detalhes que eles mostram na realidade".
   Magritte contextualizou essa mudança do semiabstrato à pintura figurativa em relação a vários fatores: o próprio movimento surrealista, que, segundo ele assegurava, "clamava por uma liberdade similar àquela que nós temos nos sonhos"; os trabalhos de artistas como Giorgio de Chirico, Marcel Duchamp, Max Ernst e Pablo Picasso, os quais reconhecia como precursores-chave no "que é  agora chamada pintura surrealista"; e a própria descoberta  de Magritte e sua subsequente rejeição ao futurismo.
L'assassin Menacé (O assassino) 1927, ost 150 x 195 cm
   
   Adicionalmente, Magritte notou que sua decisão de pintar objetos que poderiam "ser claramente compreendidos" foi precipitada por um específico momento de introspecção que o artista chamou de "uma prolongada experiência contemplativa", acontecido num restaurante despretensioso belga onde "eu estava no limiar da mente de tal maneira que os frisos de uma porta pareciam para mim embutidos com uma misteriosa qualidade de existência e por um longo tempo eu permaneci em contato com a sua realidade". Ao final da década de 1930 descrições de tais encontros visuais catalíticos significaram uma mudança surrealista bem estabelecida. O tratado quase autobiográfico de Max Ernst "Além da Pintura" oferece um exemplo anterior daquilo que seguramente Magritte sabia. Uma parte do texto de Ernst foi primeiramente publicada em outubro de 1927, no periódico "La Revolution Surréaliste" (sob o título "Visions de Demi-Sommeil"), na esteira da mudança de Magritte para Paris. Foi novamente publicado em 1936, e novamente em 1937, um ano antes da palestra de Magritte sobre "A Linha da vida".
A lâmpada do filósofo,1936 - ost 46 x 55 cm
   "Além da Pintura" faz um paralelo entre Magritte e Ernst e chama a atenção para a característica altamente construída e seletiva de "A Linha da vida". Não é  um relato transparente, direto e factual, mas principalmente um relato onde a ficção e a não ficção estão continuamente embaralhadas, no esforço do artista para aí projetar uma lógica consistente sobre seu próprio desenvolvimento como um pintor surrealista até  1938. As ligações entre os dois textos também sugerem que Magritte pode ter concebido sua palestra, ao menos uma parte dela, em resposta aos relatos de Ernst previamente publicados. Essas diferenças, assim como as similaridades das narrativas entre Magritte e Ernst, provocam compreensão nos enfoques dos dois artistas. As memórias de Ernst abrem "Au delà de la peinture" com uma visão que teve do seu quarto quando era jovem, semiadormecido: "eu vejo adiante um painel toscamente pintado com linhas pretas profundas em um chão vermelho, parecendo um falso mogno, e lembrando fortes associações com formas orgânicas".  Essa pintura literal de um painel de falsa madeira que provocou visões associativas de formas novas e imaginárias é seguida por outra imagem, a do pai de Ernst desenhando no mesmo painel com um "lápis grande" enquanto "pintava violentamente". Nas linhas do seu relato, Ernst identifica o momento como "a noite da minha concepção." Isso associa ao coito suas descrições elípticas da atividade e geração artística. Também, identifica o cenário total como uma rara cena "freudiana primitiva", na qual a criança observa seu próprio fazer.
O significado da noite, 1927
 - ost 139 x 105 cm

    Em contraste, o tom desligado do relato de Magritte em sua "prolongada experiência contemplativa" no restaurante belga, além da característica relativamente prosaica, parece particularmente marcada quando confrontada com o texto psicossexual de Ernst. Magritte enfoca seu momento da revelação visual, não como um sentido sexual, na atmosfera íntima do seu quarto, mas em um despretensioso restaurante, um lugar de conversa e convívio, que capturou um olhar intenso e prolongado de Magritte. Olhando fixamente para os frisos por um período prolongado, ele conseguiu apreender um mistério comum, enfatizando sua convicção de "somente pintar objetos com todos seus detalhes visíveis." Contrariamente, o ato de olhar de Ernst para uma representação pintada de um painel de mogno produziu visões de novas coisas imaginárias.
A partir deste momento, que ele descreveu como primeiro, primitivo, para buscar sempre mais novas possibilidades para gerar imagens automaticamente, usando materiais usados, folhas e seus veios, pedaços rasgados de um pano de linho, e outras coisas mais. Em uma parte posterior de "Au delà de la peinture", Ernst cita o ensaio influente de Louis Aragon "La Painture au défi", que identifica Ernst como o primeiro a criar "as duas formas de colagem mais inspirada no princípio do "papier collé" - uma colagem fotográfica e uma colagem ilustrativa, como "evidência do seu próprio pioneirismo como o inventor da colagem surrealista."
    Algumas páginas depois, Ernst discrimina as várias conquistas da colagem, entre as quais, ele nota, uma "pintura surrealista", ao menos em um de seus  múltiplos aspectos, que, entre 1921 e 1924, "eu era o único a desenvolver e no qual, depois, enquanto eu avançava sozinho, procurando meu caminho, até ainda inexploradas florestas de frottage, outros continuavam suas pesquisas" (Magritte, por exemplo, cujas pinturas eram colagens pintadas à mão, e Dalí). Tudo isso para sustentar a tese de Ernst de ter inventado não somente uma nova importante tradição artística, mas duas: colagem surrealista e pintura surrealista parecendo colagem.
O curandeiro ,1937 - ost 92 x 65 cm
    Magritte protestou contra a caracterização de Ernst de seu próprio trabalho, em carta que escreveu a André Breton, o líder dos surrealistas parisienses, provavelmente na primavera de 1937. Magritte pediu a Breton que escrevesse sobre ele e especificamente insistiu para que Breton corrigisse "o fácil comentário" de Ernst que a pintura de Magritte eram "colagens inteiramente pintadas à mão". Magritte queixou-se com Breton de que Ernst estava descaracterizando seu trabalho ao afirmar que Magritte envolvia uma simples justaposição a verdadeiras características de sua abordagem dos objetos, que envolvia o que Magritte descrevia intencionalmente como uma "operação mental". Embora não tivesse mencionado isso, o texto de Ernst também implicou que Magritte também era um conquistador, passivamente seguindo o caminho do trabalho iniciado por Ernst.
   Magritte mencionou na "Linha da vida" que para ele (assim como para a maioria dos artistas ligados ao surrealismo) "a colocação dos objetos fora do contexto" era um plano básico para desfamiliarizar o familiar. Justaposição, em outras palavras - como Ernst descrevia como colagem - cumpriam um papel fundamental. No entanto, outra coisa era sugerir, como Ernst fazia, que as pinturas de Magritte eram nada mais que seus próprios trabalhos de colagem, e tal afinidade com seus próprios trabalhos elimina as diferenças substantivas em estilo e estratégia que as fazem instantaneamente reconhecidas e completamente únicas.
   Considere-se, por exemplo, a relação entre "Pietá ou La Revolution la Nuit", de Ernst (1923) e "Sens de La Nuit", de Magritte (1927). Esse é um dos inúmeros casos nos quais Magritte parece apontar diretamente para o artista mais velho com o intuito de corrigi-lo. A pintura de Magritte é muito mais simples do que a de Ernst; o uso da palheta é moderado, e há um grau de ilusionismo espacial que, à primeira vista, parece ser em linha reta, mas que numa outra inspeção revela ter sido sutilmente manipulado. Mais significativo, enquanto Ernst se apresenta a nós com 3 temas distintos, Magritte ofereceu um par de figuras idênticas aparentemente, apresentadas de costas uma em relação à outra. Enquanto esses jogadores de boliche viriam a ser anos depois influentes para o próprio Magritte - o artista burguês se encaminhando para o ofício da pintura de uma maneira deliberada, não passional - aqui, no seu momento de entrada na obra do artista, eles cumprem um papel diferente.
No limiar da liberdade, 1930
- ost  114 x 146 cm
   A reiteração da figura força o reconhecimento meramente representativo. Não é "real", apesar de suas formas modeladas tridimensionais. Mascarados como sempre, eles se revelam extraordinários; sua "normalidade", que faz a arte de Magritte tão extraordinariamente estranha.  Todos aqueles que estudavam a vida e o trabalho de Magritte são reconhecidos pela vasta documentação e pelos comentários críticos reunidos e publicados por David Sylvester, autor de muitos ensaios, catálogos de exposições, livros sobre o artista e editor do catálogo comentado definitivo. Esse volume de referência é um modelo de sua espécie, estabelecendo um fundo cultural sobre no presente projeto, trazendo um foco intenso sobre grupos específicos de trabalhos de Magritte, feito em lugares específicos, em momentos específicos no tempo. O seu principal objetivo é posicionar trabalhos individuais criados por Magritte entre 1926 e 1938 dentro de uma estrutura ampla de relações. Complementarmente, os autores procuravam fazer uso das descrições obtidas, focalizando os trabalhos de Magritte com tutores, levando em conta as qualidades materiais dos objetos individuais, considerados como evidência primária da maior importância.
Ligações perigosas, 1935 - ost 73 x 54 cm
 
Para focalizar as particularidades físicas de seu trabalho compreendido material e historicamente, para construir, quando possível, e olhando para objetos individuais dentro do contexto de seu tempo, Magritte repetidamente desconsiderou o significado daquilo que ele caracterizava como meros problemas técnicos, insistindo sempre que o que importava mais era a ideia e não o modo de realizá-la. Mais adiante, começando em 1946, o número de "variantes" que ele produziu para composições bem sucedidas aumentou dramaticamente - ainda que ele tenha começado essa prática antes de 1926, ela tornou-se mais dirigida ao mercado nos anos pós-guerra. Como resultado, trabalhos dos anos 1920 e 1930 e variações dos anos de 1940, 1950 e 1960 são muitas vezes tratadas de maneira trocada na literatura sobre Magritte, apesar de suas muitas diferenças de composição e escala, e as circunstâncias de sua feitura. A falta de atenção para o contexto histórico específico dessas variantes e a substituição de uma por outra tende a obscurecer a importância das intenções estratégicas do artista em repetir e duplicar. Ainda, lembremo-nos de que tudo pode ser dito para minar noções de "originalidade" e "raridade" de maneira consistente não somente junto à retórica surrealista, mas com o conceito de Duchamp sobre trivialidade, enfatizando a rica complexidade da moderna identidade artística de Magritte.
Le Viol (A violação)/,1934
- ost 73 x 54 cm
   "Eu não quero pertencer ao meu próprio tempo, ou, mesmo, a nenhum outro", disse Magritte ao artista e crítico Suzi Gablik em 1966, um ano antes de sua morte. Cerca  de trinta anos antes, na "linha da vida", ele tinha ideias diferentes e cuidadosamente se localizava em seu momento. "Surrealismo é  revolucionário", disse Magritte em sua palestra, "porque é inexoravelmente hostil a todos os valores ideológicos burgueses que mantêm o mundo nas condições estarrecedoras em que se encontra hoje". Entre 1926 e 1938, sua arte compartilhou essas aspirações revolucionárias. Suas pinturas desse período dão convites para se olhar de perto e prestar atenção cuidadosa e crítica àquilo que se vê, tanto em cada imagem como no mundo que a cerca.
   Se a obra de Magritte foi realizada como ele pretendia, pode-se achar que, como Nougé escreveu de maneira memorável em 1931: "o mundo mudou. Não há mais coisas comuns."





Serviço
Magritt: The Mystery of the Ordinary, 1926-1938
Período: Até 12 de janeiro de 2014
Local: MoMA - Museu de Arte Moderna de Nova Yorque
Endereço: 11 W 53 Street - New York

O retrato, 1935
- ost 73,3 x 50,2 cm
Tempo paralizado,1938 - ost 147 x 99 cm

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