Por Litiere C.
Oliveira
Caravaggio e seus
seguidores
Integrando a
programação do Momento Itália-Brasil 2011-2012, a Casa Fiat de
Cultura apresenta a exposição Caravaggio e seus seguidores que
reúne, pela primeira vez no Brasil, um conjunto de 21 obras, sendo 7
pinturas de Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610) e as demais
de grandes mestres, seguidores do artista - os chamados
"Caravaggescos". Trata-se da exposição com o maior número
de obras do grande precursor do barroco europeu já realizada na
América do Sul. Das obras produzidas durante seus 39 anos de vida,
apenas 62 chegaram aos nossos dias. Caravaggio revolucionou a arte de
seu tempo por meio da técnica chiaroscuro, que utiliza as luzes e
sombras gerando dramaticidade às cenas retratadas.
A curadoria da mostra é
dos italianos Rosella Vodret, diretora do Polo Museale, em Roma, do
professor Giorgio Leone e do crítico de arte e museólogo
brasileiro, Fábio Magalhães.
Até o dia 15 de julho,
na Casa Fiat de Cultura (Rua Jornalista Djalma Andrade, 1.250 -
Belvedere, Belo Horizonte). Depois a exposição vai para São Paulo.
Fundação Iberê
Camargo é premiada
Em menos de um mês, a
Fundação Iberê Camargo foi premiada duas vezes. A primeira chegou
com a exposição de Torres García, eleita a melhor de 2011 pela a
Associação Brasileira de Críticos de Arte; no final do mês
passado, a Fundação recebeu mais um reconhecimento, desta vez pelo
Programa Ateliê de Gravura, vencedor na categoria Gravura do 6º
Prêmio Açorianos de Artes Plásticas, promovido pela Secretaria da
Cultura de Porto Alegre.
Realizado há mais de
dez anos, o Programa guarda registros de alguns dos maiores nomes das
artes plásticas do país, como Amilcar de Castro, Arthur Piza, Iole
de Freitas, Jorge Macchi, Leon Ferrari, Maria Bonomi, Nelson Felix,
Tomie Ohtake, Waltercio Caldas e Xico Stockinger.
Goeldi em dose dupla
O Museu de Arte Moderna
de São Paulo abre suas portas no dia 14 de junho com duas exposições
sobre Oswaldo Goeldi (1895-1961). No seu salão principal abriga
"Oswaldo Goeldi: Sombria Luz" com a curadoria de Paulo
Venâncio Filho, e na sala Paulo Figueiredo apresenta "O Ateliê
de Oswaldo Goeldi", com curadoria de Lani Goeldi. O artista
nasceu e faleceu no Rio de Janeiro e passou por cidades como Belém e
Zurique, onde aprimorou suas técnicas. Goeldi foi desenhista,
ilustrador, professor e gravador. Ficou famoso por suas gravuras e
desenhos que retratam o universo existencial, a paisagem noturna e
sonhos e pesadelos.
Ganhou vários
prêmios, entre eles o Prêmio de Gravura da 1ª Bienal Internacional
de São Paulo e o Prêmio Internacional de Gravura da II Bienal
Americana do México.
Retorna agora ao Museu
de Arte Moderna (MAM) de São Paulo, onde em 1956 foi realizada
também uma exposição de seus trabalhos. Sua obra já participou de
mais de uma centena de exposições póstumas no Brasil, Argentina,
França, Portugal, Suíça e Espanha. Ficam em exposição até o dia
19 de agosto.
Costa Verde II
Cercada com tarrafas - AST - 0,90 x 0,75 |
A vernissage da
exposição Costa Verde II, do artista Antonio Geraldo Barrozo do
Amaral (Duca), acontece no dia 14 de junho, na Casa de Cultura de
Itaguaí - RJ. Antonio Geraldo está catalogado no dicionário
Brasileiro de artes plásticas de Roberto
Pontual. Os traços do
artista plástico Duca, hoje com 64 anos, parecem firmes como se ele
ainda fosse o garoto de 15, que pintava com aquarela. Depois de ver a
carreira deslanchar ao expor na Feira Internacional de Nova York, em
1964, e de
participar de
importantes salões no Brasil e no exterior, ele se prepara para
mostrar ao
público o seu estilo,
o fantástico, em uma nova roupagem.
Exposição Amazônia
- Ciclos da Modernidade
Com curadoria de Paulo
Herkenhoff, o CCBB-Rio - Centro Cultural Banco do Brasil abre a
Exposição “Amazônia - Ciclos da Modernidade”, que 'conta' a
história da Amazônia a partir da produção artística.
Com 300 obras e
ocupando dez salas, a mostra apresenta um retrato da região. Os
objetos expostos compreendem o século XVIII, passando pelo
Iluminismo, ciclo da borracha, modernismo e a contemporaneidade. Uma
das salas é ocupada com objetos da coleção de etnografia do Museu
Paraense Emílio Goeldi, considerado um dos centros básicos da
cultura do País.
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