O champagne mais antigo do mundo, uma bebida de dois séculos de idade descoberta este ano nos restos de um barco afundado no mar Báltico, foi degustado nesta quarta-feira na Finlândia.
Exploradores suecos descobriram as garrafas em julho na costa da Finlândia, perto do arquipélago autônimo de Aaland, onde as autoridades organizaram a degustação. As garrafas estão em perfeito estado de conservação e aparentemente faziam parte de um carregamento de champagne enviado pelo rei da França, Luis XVI, à corte imperial da Rússia.
Depois de desmentir a notícia por ocasião da descoberta da bebida, a vinícola Veuve-Cliquot reconheceu em um comunicado publicado nesta quarta-feira que três ou quatro das 168 garrafas encontradas levavam seu rótulo. A grande maioria das garrafas foram fabricadas pela Juglar, vinícola hoje desativada.
Cerca de 100 apreciadores da bebida e jornalistas assistiram à abertura de duas garrafas. Uma vez retiradas as rolhas com extremo cuidado, um forte cheiro ácido se espalhou pela sala. Servido nas taças, o espumante apresentou poucas bolhas. O champagne tinha poucas bolhas e apresentava um forte odor acre.
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