Artista homenageado da 8ª Bienal do Mercosul visita Porto Alegre

O artista chileno Eugenio Dittborn estará em Porto Alegre na semana que vem para conhecer o espaço expositivo que abrigará sua exposição durante a 8ª Bienal do Mercosul, da qual será o artista homenageado. Dittborn visita o Santander Cultural na quarta-feira, dia 10, pela manhã, na companhia de Maria Bastos, coordenadora do local e do curador-geral da 8ª Bienal do Mercosul, José Roca.

A exposição sobre a obra de Eugenio Dittborn é uma das mostras centrais da 8ª Bienal do Mercosul, prevista para acontecer em Porto Alegre/RS entre setembro e novembro de 2011. Nascido em Santiago do Chile em 1943, Dittborn é um artista referencial da América Latina. Sua obra é baseada na transterritorialidade, no nomadismo e nas estratégias para subverter fronteiras e penetrar nos centros sem deixar-se neutralizar por eles.

Sob curadoria de José Roca, que é também curador-geral da 8ª edição, a exposição vai mostrar as Pinturas Aeropostais - obras de ampla riqueza iconográfica, com uma presença visual e material contundente - que o artista desenvolve desde os anos 80 misturando desenho, costura, pintura e colagem.


Para referência – 8ª Bienal do Mercosul
Prevista para acontecer entre setembro e novembro de 2011, a 8ª Bienal do Mercosul vai tratar da territorialidade e sua redefinição crítica a partir de uma perspectiva artística. Vai reunir artistas que desenvolvem obras relevantes para o tema, partindo das perspectivas geográfica, política e cultural para discutir noções de localidade, colonização, território, mapeamento, fronteira, alfândega, o Mercosul como construção geopolítica, as organizações supranacionais de região, as alianças transnacionais, os viajantes pesquisadores e a botânica. Além disso, o projeto pretende abordar a cidade de Porto Alegre como lugar a ser descoberto e ativado através da arte.

A 8ª Bienal do Mercosul tem como curador-geral José Roca (Colômbia) e a equipe curatorial é composta de outros cinco profissionais latinoamericanos: Pablo Helguera (México) como curador pedagógico, Alexia Tala (Chile), Cauê Alves (Brasil) e Paola Santoscoy (México) como curadores adjuntos e Fernanda Albuquerque (Brasil) como curadora assistente.

Os espaços expositivos sugeridos para abrigar a 8ª Bienal do Mercosul são os Armazéns do Cais do Porto, a Usina do Gasômetro, o Santander Cultural e o MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul.

Fundação Bienal do Mercosul

Criada em 1996, a Fundação Bienal de Artes Visuais do Mercosul é uma instituição de direito privado, sem fins lucrativos, que tem como missão desenvolver projetos culturais e educacionais na área de artes visuais, adotando as melhores práticas de gestão e favorecendo o diálogo entre as propostas artísticas contemporâneas e a comunidade. Nos anos ímpares, a Fundação promove o evento Bienal do Mercosul, reconhecido como o maior conjunto de eventos dedicados à arte contemporânea latino-americana no mundo, oportunizando o acesso à cultura e à arte a milhares de pessoas, de forma gratuita.



Ao longo de sua trajetória, a Fundação Bienal do Mercosul sempre teve como missão a ênfase nas ações educativas e os seguintes princípios norteadores: foco na contribuição social, buscando reais benefícios para os seus públicos, parceiros e apoiadores; contínua aproximação com a criação artística contemporânea e seu discurso crítico; transparência na gestão e em todas as suas ações; prioridade de investimento em educação e consolidação da Bienal como referência nos campos da arte, da educação e pesquisa nessas áreas.



Em catorze anos de existência, a Fundação Bienal do Mercosul realizou sete edições da mostra de artes visuais, somando 444 dias de exposições abertas ao público, 57 diferentes exposições, 3.882.672 visitas, acesso totalmente franqueado, 1.034.898 agendamentos escolares, 180.089 m² de espaços expositivos preparados, áreas urbanas e edifícios redescobertos e revitalizados, 3.664 obras expostas, intervenções urbanas de caráter efêmero e 16 obras monumentais deixadas para a cidade, 138 patrocinadores e apoiadores ao longo da história, participação de 1.261 artistas, mais de mil empregos diretos e indiretos gerados por edição, além de seminários, palestras, oficinas, curso para professores, formação e trabalho como mediadores para 1.248 jovens. A Diretoria e os Conselhos de Administração e Fiscal da Fundação Bienal do Mercosul atuam de forma voluntária.



Todos os eventos e ações da Fundação são oferecidos gratuitamente ao público, com recursos incentivados por uma grande rede de patrocinadores, parceiros e apoiadores.

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