O grupo paranaense Antropofocus enfrenta o desafio de fazer comédia por meio de sons
A CAIXA Cultural Rio de Janeiro apresenta, de 30 de novembro a 04 de dezembro, o grupo paranaense Antropofocus com o espetáculo “Contos Proibidos de Antropofocus”, em curta temporada. No palco, o grupo enfrenta o desafio de fazer uma comédia sem nenhum diálogo, onde a comunicação acontece apenas por meio de sons.
Partindo da metáfora da incomunicabilidade, as cenas – ou contos – acontecem em ambientes onde pessoas desconhecidas se encontram, mas raramente iniciam uma conversa: dentro de um ônibus, debaixo de uma marquise num dia de chuva ou dentro de um banheiro masculino. Há também contos sobre “segredos”, com referências a coisas que fazemos e que gostaríamos que ninguém ficasse sabendo.
O projeto é uma investigação do grupo Antropofocus sobre a força cômica que o Som tem. A ideia do texto surgiu a partir das medidas sonoras que todos os comediantes usam para falar de seus trabalhos: o tom da cena, o tempo da piada, o timming de comédia, o ritmo da ação.
O grupo, que há mais de 10 anos faz comédia, já se apresentou com a peça “Contos Proibidos de Antropofocus” em Curitiba, Brasília e São Paulo, entre outras cidades brasileiras. Com esta mesma peça, o grupo ganhou o Edital Circuito Cultural SESI/PR, participou dos festivais FENTEPP (Presidente Prudente-SP), FENATA (Ponta Grossa-PR) e do 7ª Festival Internacional de Teatro Mercosur, de Córdoba (Argentina).
Histórico:
O Antropofocus surgiu em 28 de outubro de 2000, com o objetivo principal de fazer comédia. Desde a sua fundação, o grupo dedica-se a observar o ser humano e seu comportamento no cotidiano, com o conhecimento de que todas as nossas ações podem ser consideradas cômicas, dependendo do prisma pelo qual se observa.
Muitas das peças criadas pelos integrantes têm nomes que dão margem a diferentes interpretações. As bases de estudo dos integrantes vieram de outros grupos de humor como o Monty Python (Inglaterra), com a liberdade da linguagem nonsense; o Les Luthiers (Argentina), com seus textos de humor refinado e jogos de palavras; o Asdrúbal Trouxe o Trombone (Brasil), pelo processo colaborativo de criação; e Os Parlapatões (Brasil), pela referência de ser um grupo que pesquisa o humor no Brasil.
No histórico de espetáculos realizados pelo Antropofocus estão: ”Amores e Sacanagens Urbanas” (2000); “Amores e Sacanagens: Edição Especial” (2002); “Pequenas Caquinhas” (2004); “Esteriotipacionices” (2005); “Dimensão Desconhecida” (2006); “Porcus” (2007) e “Contos Proibidos de Antropofocus” (2008).
Ficha Técnica:
Elenco: Anne Celli, Andrei Moscheto, Danilo Correia, Jairo Bankhardt, Marcelo Rodrigues
Direção: Andrei Moscheto
Sonoplastia e Assistência de Direção: Célio Savi
Iluminação: Anry Aider
Figurinos: Fabianna Pescara e Renata Skrobot
Cenografia: Sérgio Richter e Antropofocus
Produção Local Rio de Janeiro: Colombo Produções
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
Site da Companhia www.antropofocus.com.br
Serviço:
Contos Proibidos de Antropofocus
Duração: 60 minutos
Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Teatro de Arena
Endereço: Av. Almirante Barroso, 25 - Centro - Rio de Janeiro (Metrô: Estação Carioca)
Telefone: (21) 2544-4080
Temporada: de 30 de novembro a 04 de dezembro de 2011
Horário: 19h30
Ingressos: R$ 10,00 (Inteira) e R$ 5,00 (Meia, além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia)
Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 10h às 20h
Lotação: 226 lugares (sendo 2 para cadeirantes)
Classificação Etária : 12 anos
Acesso para portadores de necessidades especiais
Acesse a programação da CAIXA Cultural: www.caixa.gov.br/caixacultural
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